Triste é este tempo… que é meu…
Vivido em vertiginosa velocidade,
Escravizado por relógios ditadores
Na procura da minha felicidade.
Triste é este tempo… que é teu…
Vivido em constante ansiedade,
Anestesiado por estranhos torpores
E esvaziado de ternura e sensibilidade…
Triste é este tempo… que é nosso…
Em que nos faltam momentos de verdade,
Para reflectir nas mágoas e nas dores
De quem vive em constante necessidade.
Triste é este tempo… que é vosso…
Cheio de contradição e fragilidade,
Sem carinhos ou sorrisos de mil cores,
Que vos traga um pedacinho de felicidade.
Rui (2007)
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