Quando caminhaste com a flor,
que junto à tua trança é mais flor,
é mais beleza, eu dei os dois passos
da vergonha, da timidez para a minha inocência.
Os rosados da minha cara eram maças
que ainda estavam verdes.
Eu não te conhecia, só te via passar,
e tu passavas, não te guardavas.
E eu, sozinho, no meu caminho
guardava em ti o meu olhar.
Queria que me visses em frente a ti,
a minha vontade não te desconhecia
e eu era um rapaz mais feliz, quando te via.
Não sei se não saltavas de alegria
para não deixares cair a flor
que trazias junto à tua trança.
Quando olhaste para a água do riacho
que passa à tua porta, tive a esperança
que visses aí o meu reflexo, o meu caminho,
em que se parasses e me olhasses
tudo em mim deixava de ser criança.
Susana
segunda-feira, abril 02, 2007
A Menina da Trança... Que Passa
Soprado por Rui à(s) 00:27
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