quarta-feira, janeiro 31, 2007

Sunday, Bloody Sunday

I can't believe the news today
I can't close my eyes and make it go away

How long
How long must we sing this song?
How long, how long?
Tonight we can be as one
Tonight

Broken bottles under children's feet
And bodies strewn across a dead end street
But I won't heed the battle call
It puts my back up against the wall

Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday

And the battle's just begun
There's many lost
But tell me who has won?
The trenches dug within our hearts
And mothers, children, brothers, sisters torn apart
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday

Tonight
Tonight
Tonight
Tonight

Wipe your tears away
Wipe your tears away
Wipe your bloodshot eyes

Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday

And it's true we are immune
When fact is fiction and TV is reality
And today the millions cry
We eat and drink while tomorrow they die
The real battle just begun
To claim the victory Jesus won
On a sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday

by U2

Remembering
Bloody Sunday

30 de Janeiro de 1972


Fez ontem 35 anos que soldados do 1º Regimento de Paraquedistas do Exército Britânico abriram fogo sobre um grupo de manifestantes civis pacíficos e desarmados em Bogside, Derry (Irlanda), matando 13 pessoas e ferindo uma quantidade considerável de outras. Um homem acabou por morrer mais tarde, em consequência do tiroteio.


A marcha de protesto pacífico com cerca de quinze mil manifestantes destinava-se a reclamar o respeito pelos direitos civis, contestando a lei conhecida como "Internment" (introduzida pelo governo britânico em 9 de Agosto de 1971), que permitia à polícia prender qualquer pessoa sem julgamento, desde que fosse suspeita de terrorismo. Veja-se a este propósito, o excelente filme In the Name of the Father (Em Nome do Pai) do realizador Jim Sheridan (1993).


Os manifestantes eram na sua maioria católicos que eram os principais visados pela nova lei, mas também havia protestantes, incluindo o organizador da manifestação, Ivan Cooper. Essa marcha era "ilegal" de acordo com as autoridades do governo britânico e decorreu de forma geralmente pacífica até chegar à zona de Bogside, onde um pequeno grupo de manifestantes insultou e apedrejou os militares britânicos que guardavam uma barricada. Os soldados – que tinham sido avisados para esperar provocações do IRA, incluindo ataques à bomba – atiraram a matar.


Este evento que ficou conhecido como "Domingo Sangrento" foi um ponto de mudança importante, na história da Irlanda, catapultando um incidente de menor conflito para uma guerra civil, conduzindo muitos jovens ao IRA, e fomentando um ciclo de 25 anos de violência.


Um primeiro inquérito, realizado logo em 1972, ilibou os militares e o governo de Londres de qualquer culpa, apesar das provas esmagadoras em como os soldados abriram fogo sobre civis desarmados. Uma segunda investigação foi aberta em 1998 pelo governo de Tony Blair e ainda decorre...
Para quem tiver um pouco de curiosidade sobre os acontecimentos ocorridos há 35 anos aconselho a ver o filme Bloody Sunday do realizador Paul Greengrass (2002).


terça-feira, janeiro 30, 2007

Seguindo adiante

O guerreiro da luz nem sempre tem fé.


Há momentos em que não crê em absolutamente nada. E pergunta ao seu coração: "Será que vale a pena tanto esforço?"


Mas o coração continua calado. E o guerreiro tem que decidir por si mesmo.

Então, ele procura um exemplo. E lembra-se que Jesus passou por algo semelhante - para poder viver a condição humana em toda a sua plenitude.

"Afasta de mim este cálice", disse Jesus. Também ele perdeu o ânimo e a coragem, mas não parou.

O guerreiro da luz continua sem fé. Mas segue adiante, e a fé acaba por voltar.



Paulo Coelho

in "Manual do Guerreiro da Luz" (1997)

Quero abraçar-te...

Você mora dentro de mim

"Eu te Amo...
e te amarei durante toda minha eternidade...
Te amarei nos seus gestos,
Te amarei no seu sorriso,
Te amarei na sua voz,
Te amarei no que você é!
Sim, eu te amarei em tudo...
No ar que respiramos,
num simples cântico dos pássaros,
no alvorecer, no crepúsculo,
na morte...
Eu te amarei no sol que explode sua luz para iluminar a Terra.
Te amarei nas chuvas que caem... Na vida... No fim...
E Nem mesmo o céu ou o inferno podem tirar esse sentimento de mim.
Sim, eu quero te amar,
Te amar nas minhas horas de tristezas,
pois sua lembrança só me traz alegrias...
Te amar quando a alegria chegar,
pois amor e alegria é a própria felicidade
e sou feliz enquanto te amo...
Sim, mesmo que em minha vida não exista trevas,
Quero te amar.
Mesmo que o amor se torne algo extinto,
Quero te amar.
Mesmo que a luz do mundo se acabe,
Quero te amar.
E somente a vontade de Deus
seria capaz de me tirar todo esse amor
que alimenta minha própria existência...
Você mora dentro de mim..."


Laert
(in www.comamor.com.br)

domingo, janeiro 28, 2007


IRELAND





Castelo de Dublin


Rio Liffey (Dublin)


Half Penny Bridge (Dublin)


Catedral de St. Patrick (Dublin)


Catedral de St. Patrik (Dublin)


James Joyce (Dublin)


The Temple Bar

Harpa irlandesa





Yo quiero consagrar


Hola mami… ya estoy aquí
tengo tantas ilusiones de verte,
Puedo sentirte… escucharte…
Presiento tu dulce amor, sobre mí.

Debo hacer muchas, muchas cosas,
tengo todo un mundo por descubrir,
Y una misión por cumplir…
contigo y con papito, ya verás…

Del arco iris, sus colores, quiero ver,
con la luna y las estrellas jugar.
Y con todos los niños del mundo cantar
el dulce sentimiento de mi querer.

Quiero ahora dormir, mamá…
Mi cuerpecito no deja de crecer,
Y tu vientre me acurrucará, hasta el amanecer,
cuando despertaré solo para llamarte, ¡mamá!

Anoche en mis sueños, te oí llorar
tu voz sonaba triste y desesperada
no me engañaba…
¡Una gran aflicción te atormentaba!

Escuché la voz ronca de alguien más,
dijo que mi vida tendría que acabar…
fue una cruel sentencia, que no puedo aceptar
Mamita, te lo prometo… no te molestaré más.

No seré una carga para ti,
Comeré muy poquito,
Y te prometo cuidar mis zapatitos,
Jugaré solo a ratos, para que tú descanses en mí.

Un baño de sangre y muerte
Se cierne sobre mí…
Mamita, no me dejes así…
Sálvame, que me hieren, me duele…

Sólo me queda una piernita,
pero, no importa, con ella andaré,
¡Oh! Me arrancaron mi bracito,
pero, no importa, con el otro consagraré.

Mamita, ya no puedo respirar…
Siento que me ahogo…
Yo sólo te quería… abrazar…
Me despido mamita, con el beso que no te pude dar.

Los ángeles, ya me vienen a buscar
pero, ya no me podrás bautizar
Ni podré pintar, ni cantar,
Ni tampoco llegaré a consagrar…
Adiós, mamá…


Blanca de Borden

quinta-feira, janeiro 25, 2007

ABORTO


Com liberdade, responda sim ou não às 10 perguntas seguintes


1. A uma mulher com dificuldades na vida , a sociedade só tem para oferecer a morte de um filho?

2. Liberalizar o aborto torna a sociedade solidária?

3. A mulher é mais digna por poder abortar?

4. Uma sociedade que nega o direito a nascer, respeita os Direitos Humanos?

5. É maior o direito da mãe a abortar do que o direito da criança a viver?

6. Sem razão clínica, abortos são cuidados de saúde?

7. Concorda que a saúde de outras mulheres fique à espera? (para que o aborto se faça até às 10 semanas)

8. Aborto "a pedido da mulher". Há filho sem pai?

9. Quem engravida gera um filho. Mata-se o filho?

10. É-se mais humano às 10 semanas e 1 dia do que às 10 semanas?


Some os "Sim" e os "Não". Descobriu através deste exercício, qual o sentido de voto que a sua consciência lhe pede.

E já agora... Porque é que se discute tanto o aborto e não tanto as formas como o Estado poderia contribuir para que o aborto nunca fosse uma opção??? E não falemos apenas nos contraceptivos!!!

Vale a pena pensar nisto.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Sonho meu...

Easter, 1916

I HAVE met them at close of day
Coming with vivid faces
From counter or desk among grey
Eighteenth-century houses.
I have passed with a nod of the head
Or polite meaningless words,
Or have lingered awhile and said
Polite meaningless words,
And thought before I had done
Of a mocking tale or a gibe
To please a companion
Around the fire at the club,
Being certain that they and I
But lived where motley is worn:
All changed, changed utterly:
A terrible beauty is born.

That woman's days were spent
In ignorant good-will,
Her nights in argument
Until her voice grew shrill.
What voice more sweet than hers
When, young and beautiful,
She rode to harriers?
This man had kept a school
And rode our winged horse;
This other his helper and friend
Was coming into his force;
He might have won fame in the end,
So sensitive his nature seemed,
So daring and sweet his thought.
This other man I had dreamed
A drunken, vainglorious lout.
He had done most bitter wrong
To some who are near my heart,
Yet I number him in the song;
He, too, has resigned his part
In the casual comedy;
He, too, has been changed in his turn,
Transformed utterly:
A terrible beauty is born.

Hearts with one purpose alone
Through summer and winter seem
Enchanted to a stone
To trouble the living stream.
The horse that comes from the road.
The rider, the birds that range
From cloud to tumbling cloud,
Minute by minute they change;
A shadow of cloud on the stream
Changes minute by minute;
A horse-hoof slides on the brim,
And a horse plashes within it;
The long-legged moor-hens dive,
And hens to moor-cocks call;
Minute by minute they live:
The stone's in the midst of all.

Too long a sacrifice
Can make a stone of the heart.
O when may it suffice?
That is Heaven's part, our part
To murmur name upon name,
As a mother names her child
When sleep at last has come
On limbs that had run wild.
What is it but nightfall?
No, no, not night but death;
Was it needless death after all?
For England may keep faith
For all that is done and said.
We know their dream; enough
To know they dreamed and are dead;
And what if excess of love
Bewildered them till they died?
I write it out in a verse -
MacDonagh and MacBride
And Connolly and Pearse
Now and in time to be,
Wherever green is worn,
Are changed, changed utterly:
A terrible beauty is born.

William Butler Yeats

Go Ireland




Amor com humor

Mais do que isso

não te desejo
não quero o teu beijo
nem esse doce amor
acredita quando te digo
que quero mais muito mais que isso

não quero esse abraço
as profundas alegrias vividas
castelos no ar construídos a teu lado
nem tão pouco todas as tuas magias
acredita que nem quero ser teu amigo
pois quero mais muito mais que isso

não desejo ver-te mais que tudo
não te quero dar só o mundo
nem todo o universo junto
na palma de tuas sábias mãos
não quero que nos vejas como irmãos
quero mais muito mais que isso

não posso e sei que não quero
esse olhar profundo a entrar no meu
apenas isso?
quero que mergulhes no meu peito
e sintas que o que sinto
é mais muito mais que isso

não te quero ver
não quero esse abraço
esse abraço de te ter...
tu e eu em nosso regaço
sem ter que se sofrer
acredita quando te digo
que te quero mais muito mais que isso

esse abraço doce, que o tempo consome
e que o universo em dois resume
dois peitos juntos num só
dois corações como peças de um puzzle unidos,
quando se pensava que estavam perdidos
para quê ter isso só
pede-me mais muito mais que isso
que eu dou.

Cupid@zul
cupidazul.blogspot.com


Eu Queria Tanto


Eu queria tanto que tu me abraçasses.
Eu queria tanto que tu me entendesses.
Eu queria tanto que tu me ouvisses.
Eu queria tanto que tu me falasses.

Mas, tu me abraças.
Tu, me entendes.
Tu, me ouves.
Tu, me falas.

Então, do que reclamo ?
Reclamo da sua ausência.
Da tua existência.
Porque tu ainda és um sonho.


Olympia

Fim de Carreira de um Palhaço


O espetáculo terminou. Fechou-se a cortina.
E o palhaço desolado chora ...
Chora , mas dentro do seu sofrer

fez muita gente sorrir, se divertir,
e que sacrifício tudo isto lhe custou!
O palhaço agora chora amargurado
revendo todas as cenas que representou
satisfazendo anseios, curiosidades,
fazendo a criançada sorrir ...
Mas, a sua vida jamais a alguém interessou.

E o palhaço continua a chorar ...
Prometendo a si mesmo nunca mais representar.
Porque o que ele sente ninguém quer saber
ou se sabe, finge não entender.
Porque, ele também sabe amar ...
O público quer apenas se divertir
custe o que custar,
não sabendo a dor que ele sente
e, tem que iludir a toda gente
que não compreende a vida de um palhaço.

Ele jamais fará alguém sorrir,
secretamente ocultou-se dentro de si
deixando cair suas lágrimas
alagando sua alma, seu coração
porque agora, tudo chegou ao fim.
Ele abandonou o palco, o picadeiro,
os aplausos da platéia, tudo enfim ...
O público só via nele a sua figura engraçada.
Viu o seu sorriso derradeiro
mas, não viu a sua alma estraçalhada! ...


Noemia

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Amor Imperador



in "contanatura.weblog.com.pt"

Uma Visita Guiada

(...) Não sei de onde vem toda esta agitação que nos atacou o coração e nos deixa como baratas tontas sempre à procura da metade que não temos e do sítio onde não estamos. Há quem diga que é feitiço. Acho que, antes de nascermos, alguém nos segredou baixinho que é possível sermos totalmente felizes. (...)
Talvez a felicidade seja uma destas coisas que estão demasiado perto para que as consigamos ver facilmente... Ou talvez a pergunta certa nem seja a da felicidade mas a da MISSÃO. Às vezes penso isso, que a felicidade é matreira e que só a encontra quem procura a dos outros, quase fingindo que para si não quer nada ou nem tem tempo para pensar no assunto.


Nuno Tovar de Lemos, s.j.
in "O Princípe e a Lavadeira" (2004)

Paixão Oculta

Ah, como é triste!
Reprimir o coração
Quando se ama de "montão"
Quem não sabe que a gente existe!

Escalamos dentro de nós (montanhas), de lá gritamos,
Mas nossos gritos se perdem, são apenas ecos na imensidão
Jamais chegarão ao ouvido ou tocarão o coração
De quem em silêncio amamos!

Vivo um amor assim, sem toques...sem flores...sem beijos...
Oculto dentro dos meus desejos
Presente em cada lágrima que derramo!

Meus olhos são testemunhas desse sentimento! Te desejam,
Te admiram...te seguem...te cortejam...
Pena que não percebas o quanto te amo!



Walter Pereira Pimentel®

Pequenina

És pequenina e ris... A boca breve
É um pequeno idílio cor-de-rosa...
Haste de lírio frágil e mimoso!
Cofre de beijos feito sonho e neve...

Doce quimera que a nossa alma deve
Ao Céu que assim te fez tão graciosa!
Que nesta vida amarga e tormentosa
Te fez nascer como um perfume leve!

O ver o teu olhar faz bem à gente...
E cheira e sabe, a nossa boca, a flores
Quando o teu nome diz, suavemente...

Pequenina que a Mãe de Deus sonhou,
Que ela afaste de ti aquelas dores
Que fizeram de mim isto que sou!


Florbela Espanca

Felicidade

"Beijo no Hotel de Ville"
por Robert Doisneau (1950)

terça-feira, janeiro 16, 2007

She is so beautiful

She is so beautiful
I've got no words to describe
The way she makes me feel inside
I'm flying solo
As free as light as a bird
yet I could lay my wings down in a moment
To guard and comfort her
She is so beautiful
light-filled, loving and wise
Laughter dancing in her eyes
all my road is before me
And I never did plan on a wife
yet she's the most beatiful soul
I ever have met in this life
For she is like a song
she is like a ray of light
She is like children praying
like harps and bells and cymbals playing
And she is like a wind
moving, soothing, bringing joy
And here am I, destroyed
she is so beautiful
I don't know what I'm going to do when I leave
except grieve


Waterboys

segunda-feira, janeiro 01, 2007

Receita de ano novo

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha
ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens? passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade

 
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