sábado, novembro 13, 2010
Tu és a estrela!
Não, tu não és um sonho, és a existência
Tens carne, tens fadiga e tens pudor
No calmo peito teu. Tu és a estrela
Sem nome, és a morada, és a cantiga
Do amor, és luz, és lírio, namorada!
Tu és todo o esplendor, o último claustro
Da elegia sem fim, anjo! mendiga
Do triste verso meu. Ah, fosses nunca
Minha, fosses a idéia, o sentimento
Em mim, fosses a aurora, o céu da aurora
Ausente, amiga, eu não te perderia!
Vinicius de Moraes
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terça-feira, novembro 09, 2010
Uma amargura indizível
para dividir contigo esta amargura
dos meus dias partidos um a um
Eugénio de Andrade
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domingo, novembro 07, 2010
Um mistério
Ajuda-me, minh'alma a descobrir...
É um mistério de sonho e de luar.
Que ora me faz chorar, ora sorrir!
Florbela Espanca
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domingo, outubro 24, 2010
És
Não és sequer razão de meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Florbela Espanca




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segunda-feira, outubro 04, 2010
Sismo
Há um pequeno sismo em qualquer parte
ao dizeres o meu nome.
Elevas-me à altura da tua boca
lentamente
para não me desfolhares.
Tremo como se tivera
quinze anos e toda a terra
fosse leve.
Ó indizível primavera!
Eugénio de Andrade
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sexta-feira, agosto 27, 2010
Life...
... o do dia de hoje!
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domingo, agosto 08, 2010
segunda-feira, abril 26, 2010
trabalhos do olhar
em mim nada secou
não possuo a morte no coração, mas sim um pouco de chuva que lentamente apaga o fogo doutros dias mais simples
escuto o lamento das águas e sei que tudo continua vivo no fundo do mar...
e no coração persistente das plantas
in "O Medo" - Al Berto
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terça-feira, março 30, 2010
saudades do futuro #2
Johann Wolfgang von Goethe
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saudades do futuro

in "Livro do Desassossego" - Fernando Pessoa
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