quarta-feira, abril 30, 2008

That's Just What You Are




That's Just What You Are

(one two)

In our endeavor we are never seeing eye to eye
No guts to sever so forever may we wave goodbye
And you're always telling me that it's my turn to move
When I wonder what could make the needle jump the groove
I won't fall for the oldest trick in the book
So don't sit there and think you're off of the hook
By saying there is no use changing 'cause

That's just what you are
That's just what you are

Acting steady always ready to defend your fears
What's the matter with the truth, did I offend your ears
By suggesting that a change might be a thing to try
Like it would kill you just to try and be a nicer guy
It's not like you would lose some critical piece
If somehow you moved point A to point B
Maintaining there is no point changing 'cause

That's just what you are
That's just what you are

Now I could talk to you till I'm blue in the face
But we still would arrive at the very same place
With you running around and me out of the race

So maybe you're right, nobody can take
Something older than time and hope you could make
It better, that would be a mistake
So take it just so far

'Cause that's just what you are
That's just what you are
That's just what you are

Acting steady always ready to defend your fears
What's the matter with the truth, did I offend your ears
You're like a sleepwalking man, it's a danger to wake you
Even when it is apparent where your actions will take you

That's just what you are
And that's just what you are
That's just what you are
That's just what you are


Aimee Mann

domingo, abril 27, 2008

That was when time began

Errol Flynn & Mary Stuart
In "The Adventures of Don Juan" (1948)


Don Juan: Beloved, no power on Earth could've kept me from you. In all the world there's been but one image in my heart, one vision before my eyes...

Catherine: Yes, yes, go on...

Don Juan: I have loved you since the beginning of time.

Catherine: But you only met me yesterday...

Don Juan: Why, that was when time began!



sexta-feira, abril 25, 2008

Liberdade...

Um clássico...
:-)





O fim de um longo Inverno...




Dedicado a todos aqueles que lutaram por Portugal numa guerra sem sentido...

25 de Abril

quarta-feira, abril 23, 2008

E se...

... fosse assim tão fácil de encontrar?


segunda-feira, abril 21, 2008

Vidas Anónimas


Porque há vidas que nos passam ao lado - vidas anónimas, tantas vezes esquecidas pela nossa indiferença...



Último Sonho


Anoiteceu, uma vez mais…
E um a um, se foram acendendo
Os poucos e raros candeeiros,
Que com suas luzes bruxuleantes,
Mal alumiavam aquela viela junto ao cais,
Nauseabunda, obscura e mal amada,
Porto de abrigo de bêbados,
Mulheres da vida e marginais.


Lá fora ficara mais um dia
Que passara lento e pesado,
Com resignação e indiferença
Pelo corpo e pela alma…
Uma alma feita de silêncios…
Pesados, doridos e melancólicos,
De dores cheias de vazios,
De lágrimas secas e torpores alcoólicos.


Na penumbra, à janela daquele primeiro andar
Olhava a viela que se escurecia,
E quase sentia como de outros, os cheiros fétidos
E as corrompidas vidas que conhecia…
Não fora isto que para si sonhara
Quando tal ainda lhe fora permitido.
Uma maldição parecia, tudo o que vivera
Uma sensação de vazio… entorpecido.


Seu último sonho… ganhar asas
Como os anjos daquele filme noire
E voar… voar… voar rumo ao céu
Sem olhar para trás, para não mais tornar.
E era assim que teria acontecido
Não fora aquela a sua última gota de água
De uma vida onde o sonho fora banido…
Vida escrita com palavras de sangue e mágoa.


in "Vidas Anónimas"

R. Lima


Foto in www.gritosilenciosos.blogger.com.br

sábado, abril 12, 2008

Random thoughts #3

"Se Precisares..."
Rui C. (2008)

quarta-feira, abril 09, 2008

Náufrago...

A propósito de um sonho... náufrago nesta madrugada...

Foto in http://www.photografos.com.br

Mar, mar e mar


Tu perguntas, e eu não sei,

eu também não sei o que é o mar.


É talvez uma lágrima caída dos meus olhos

ao reler uma carta, quando é de noite.

Os teus dentes, talvez os teus dentes,

miúdos, brancos dentes, sejam o mar,

um mar pequeno e frágil,

afável, diáfano,

no entanto sem música.


É evidente que a minha mãe me chama

quando uma onda e outra onda e outra

desfaz o seu corpo contra o meu corpo.

Então o mar é carícia,

luz molhada onde desperta

meu coração recente.


Às vezes o mar é uma figura branca

cintilando entre os rochedos.

Não sei se fita a água

ou se procura

um beijo entre conchas transparentes.


Não, o mar não é nardo nem açucena.

É um adolescente morto

de lábios abertos aos lábios da espuma.

É sangue,

sangue onde a luz se esconde

para amar outra luz sobre as areias.


Um pedaço de lua insiste,

insiste e sobe lenta arrastando a noite.

Os cabelos da minha mãe desprendem-se,

espalham-se na água,

alisados por uma brisa

que nasce exactamente no meu coração.

O mar volta a ser pequeno e meu,

anémona perfeita, abrindo nos meus dedos.


Eu também não sei o que é o mar.

Aguardo a madrugada, impaciente,

os pés descalços na areia.




In “As Palavras Interditas”

Eugénio de Andrade


quarta-feira, abril 02, 2008

terça-feira, abril 01, 2008

Foi...ce...!

Este foi o meu 201º post e já lá quase 500 dias desde que iniciei este espaço... Para um blog do qual fiz pouca ou quase nenhuma divulgação, até me surpreendo com a quantidade de visitas que teve. Às vezes há surpresas agradáveis! Tive leitores regulares e uns tantos “para-quedistas” que aqui vinham aqui parar por obra e graça das pesquisas mais mirabolantes dos motores de busca... :-)

A todos vocês… gabo-vos a paciência! LOL

Mas tudo tem um fim...


...e este até já podia ter acontecido mais cedo. Esgotou-se o propósito deste blog… :-/



(à falta da versão dos "Resistência" no Youtube, fica esta dos "Trovante", que apesar de não ser a minha preferida... também fica bem!)


Fim


Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!

Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro.


Mário de Sá Carneiro



A todos, o meu obrigado e… vá lá… não chorem!!! Lá no fundo, no fundo até nem vão sentir a falta… confessem lá! Hãã? Certo? ;-) Sempre podem assinar o livro da despedida... aqui!

Inté!

;-)


Tlês mesinhos...

... e um pezinho!



"Palabéns"!




 
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